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PÓLO DE BACABEIRA


Município continental, mais próximo de São Luis, separado apenas pelo Estreito dos Mosquitos, é por onde passa quem vai da capital para o continente ou vice-versa.  Estrategicamente localizado, apesar de ter só aproximadamente 30% de seu território firme, está cortado pela BR 135 (que agora será duplicada), pelos leitos ferroviários (Carajás-Norte-Sul) e Transnordestina, que dão acesso ao Complexo Portuário de São Luis. Se não bastasse, as grandes redes transmissoras de energia que abastecem a cidade de São Luis e todas as indústrias instaladas na ilha, a adutora que abastece 60% da água consumida na capital, passam lá. Mais importante ainda, é que se limita com a Baía de São Marcos e o estuário do rio Mearim, onde será implantado um porto de grande calado. As potencialidades deste Município, que até pouco tempo era apenas um povoado de Rosário, ainda são pouco conhecidas. As suas terras, quase 70%, são ocupadas pelo Campo de Perizes (o maior do Maranhão)  e manguezais  inundados de água doce e salgada. Por estas razões Bacabeira desponta como um dos mais promissores Pólos de  Investimento, Negócios e Oportunidades.



Bacabeira (Localização)

PRETROBRÁS E A REFINARIA PREMIUM I
Com investimento estimado em US$ 20 bilhões, a estatal já deu a partida para a construção de sua maior refinaria no país, a Premium I (quinta maior do mundo), no município de Bacabeira, a cerca de 60 quilômetros de São Luís.
A Refinaria será a maior das Américas e terá capacidade para  produzir 600 mil barris/dia. Sendo, 300 mil bpd em 2013 e 300 mil bpd em 2015.
A nova unidade da Petrobras no Maranhão, além de aumentar a capacidade de refino do país, vai adicionar valor ao petróleo nacional. Inicialmente, a Refinaria Premium I do Maranhão produzirá principalmente diesel para exportação, nafta petroquímica, gás liquefeito de petróleo e querosene de aviação. As obras da refinaria vão gerar 132 mil empregos diretos, indiretos e por efeito de renda.
SIDERÚRGIA
A Companhia Siderúrgica do Mearim (CSM), do Grupo Aurizônia Empreendimentos, investirá R$ 11,2 bilhões na Usina Siderúrgica do Mearim.  A primeira etapa está prevista para operar em 2016 e terá capacidade para produzir 2,5 milhões de toneladas ano de placas de aço e 10 milhões até o final.  A escolha do município de Bacabeira para a implantação de uma indústria siderúrgica e, consequentemente, de um porto para servi-la, se deve à localização privilegiada, com acesso à Estrada de Ferro Carajás (EFC) e a rodovia BR-135. A Margusa anuncia a retomada da produção de ferro-gusa.

TERMINAL PORTUÁRIO DO MEARIM
O Grupo Aurizônia Empreendimentos, ainda, investirá  R$ 3 bilhões na construção  do Terminal Portuário  do Mearim (TPM)  em Bacabeira e terá quatro píeres, será localizado na foz do Rio Mearim, na sua margem direita, tendo uma profundidade de cerca de 15 metros. O porto terá atracadouros para granéis líquidos e sólidos, além de um píer específico para cargas siderúrgicas com capacidade para atender navios de 43 a 72 mil toneladas, e mais uma área aproximada de 950 mil metros quadrados de retroporto.
O Terminal será de uso privado e estará a serviço da Refinaria da Petrobrás, além de ser utilizado para escoar a produção da Usina Siderúrgica Mearim. A previsão é que este Terminal gere 3.600 empregos diretos e indiretos.

Terminal Portuário do Mearim (Maquete)

ESTALEIRO NAVAL DO MEARIM (EM ESTUDO)
O Estaleiro Mearim, como será chamado, terá capacidade nominal suficiente para produzir navios com capacidade de carga de 185 mil tdw e será instalado em uma área de 60 hectares, localizada nas proximidades do Porto do Itaqui.
A instalação do estaleiro vai se dar em três fases: construção das instalações administrativas, operação do dique seco e operacionalização plena do estaleiro.  No estaleiro a mão-de-obra é altamente especializada e para isso é necessário a empresa montar uma escola de treinamento, em parceria com o governo e universidades para qualificar novos profissionais.
O estaleiro naval de Bacabeira fabricará navios e plataformas para exploração de petróleo.

OPORTUNIDADES EM BACABEIRA:
BACABEIRA É UM MUNICÍPIO RECÉM-CRIADO, ONDE ESTÁ SENDO IMPLANTADO A REFINARIA PREMIUM I DA PETROBRAS, EMPREENDIMENTO DE 20 BILHÕES DE DÓLARES, ATUALMENTE ESTÁ EM FASE DE TERRAPLENAGEM E FUNDAÇÃO COM MAIS DE 5 MIL TRABALHADORES DIRETOS E INDIRETOS. EXISTEM, AINDA, PROJETOS DE UMA SIDERURGIA, UM TERMINAL PORTUÁRIO E OUTROS EMPREENDIMENTOS. BACABEIRA TEM CARÊNCIA DE TUDO. NA PRIMEIRA FASE DE DESMATAMENTO E LIMPEZA DO TERRENO DA PREMIUM I, FALTOU TUDO. AS POUCAS POUSADAS, PEQUENAS QUITINETES, ALOJAMENTOS E MOTÉIS DAS CIDADES PRÓXIMAS FORAM ALUGADOS PELAS EMPREITEIRAS PARA ABRIGAR TRABALHADORES. FALTA TUDO, FARMÁCIAS, CLÍNICAS, HOTÉIS, POUSADAS, CASAS E APARTAMENTOS PARA VENDER OU ALUGAR, PEQUENOS CONDOMÍNIOS, SUPERMERCADOS OU CENTROS COMERCIAIS. FALTAM CASAS DE EVENTOS, ÁREAS DE LAZER E ENTRETENIMENTO E PRINCIPALMENTE RESTAURANTES. ESCOLAS, AUDITÓRIOS, CENTROS DE TREINAMENTO E CAPACITAÇÃO, TUDO EM FIM QUE VENHA ATENDER AS NECESSIDADES DESSE NOVO PÓLO QUE VAI ABRIGAR APROXIMADAMENTE MAIS 400 MIL PESSOAS. A EDIFICAZ COLOCA-SE A DISPOSIÇÃO DOS INTERESSADOS. 


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Maranhão poderá ganhar um novo terminal portuário e estaleiro

Diretor-geral da Antaq, Fernando Fialho disse que novo porto vai ser no município de Bacabeira.

Foto: Biné Morais/O Estadoampliar

Maranhão poderá ganhar um novo terminal portuário e estaleiro
SÃO LUÍS – Já está em andamento na Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq), um projeto de construção de um novo porto no Maranhão. O novo porto será no município de Bacabeira. Segundo o diretor-geral da Antaq, Fernando Fialho, os estudos técnicos iniciais para a viabilidade da obra já foram feitos. “Um estudo de viabilidade técnica já foi realizado e foi identificado que existem condições de fundura suficientes para que os navios cheguem até lá. Vai ser preciso fazer uma dragagem num determinado trecho, mas teremos um terminal portuário no Estado muito eficiente”, afirmou.
De acordo com Fernando Fialho, outro projeto que já está em andamento na Agência Nacional de Transportes Aquaviários é o de trazer para o Maranhão um estaleiro de reparos. “Estive recentemente participando de uma reunião com o Sindicato dos Estaleiros do Brasil (Sinval) e as condições são as melhores possíveis. O Maranhão recebe por ano cerca de 1200 navios, quando a Refinaria de Petróleo estiver em pleno funcionamento nós vamos receber mais de três mil navios aqui no Estado. Toda essa demanda vai viabilizar o funcionamento do estaleiro”, acrescentou Fernando Fialho.
Com relação a ampliação do Porto do Itaqui, o diretor-geral da Antaq informou durante a entrevista concedida a Rádio Mirante AM que toda a área do entorno do porto precisa ser regulamentada. “Sem a mudança do terreno de zona rural para zona industrial nós corremos um sério risco de perder investimentos. A área que fica entre o Porto do Itaqui e o Rio dos Cachorros tem 4500 mil hectares, preservando um espaço para as comunidades locais ainda restariam 2500 mil hectares que poderiam ser aproveitados para a construção de indústrias. Isso é do tamanho da retroárea do Porto de Suape, em Pernambuco”, continuou Fernando Fialho.
Outro ponto considerado importante é a construção de um terminal de contêineres dentro do Porto do Itaqui. “Temos espaço para isso. E há um projeto de planejamento para essa ampliação que foi deixado ainda na minha gestão na Empresa Maranhense de Administração Portuária (Emap)” finalizou.
fonte: Imirante