Adalberto Júnior
Publicação: 03/07/2011 15:32
De acordo com os dados fornecidos pela Federação das Indústrias do Estado do Maranhão (Fiema), o setor produz água mineral, sucos industrializados, cerveja, cachaça, refrigerantes, energéticos, entre outros.
A produção de refrigerantes, por exemplo, é de 234,4 milhões de litros por ano, o que nos dá a terceira colocação no ranking nacional, à frente de estados mais desenvolvidos, como o Pará, que produz 179,7 milhões de litros; o Espírito Santo, com 191,7 milhões e Piauí, que produz 147,8 milhões de litros. O Maranhão perde apenas para os principais produtores: São Paulo (4,2 bilhões de litros) e Rio de Janeiro (1,8 bilhões de litros). Ainda segundo informações da Fiema, a produção de água mineral no Maranhão é de aproximadamente 28,9 milhões de litros por ano, inseridas neste montante as águas minerais naturais, inclusive sem adoçantes ou aromatizantes, e gaseificadas. Os números são expressivos, mas ainda não estão bem detalhados.
Para o diretor de relações públicas do Sindicato das Indústrias de Bebidas do Estado do Maranhão (Sindbebidas), Fabrízio Duailibe, que foi fundado no final do mês passado, com o funcionamento da entidade, esses números serão mais bem detalhados e assim, ajudar a caracterizar o mercado de bebidas do estado.
"Não temos ainda informações gerais. O número de produção só é contabilizado por cada empresa, de forma isolada. Como o sindicato funcionará de fato a partir da sua fundação, só teremos números mais detalhados sobre a produção geral de bebidas no estado em breve. Esse será um dos trabalhos que o sindicato exercerá", assegurou Fabrízio.
Dados concretos mesmo somente sobre a produção da Renosa, que fabrica e engarrafa os refrigerantes da marca Coca-cola. Segundo dados mais recentes da Renosa, fornecidos por Nilson Tagliari, presidente da empresa e do Sindibebidas, a fábrica produz em média 300 milhões de litros por ano, disponibilizando no mercado as seguintes bebidas: Coca-Cola, Jesus, Sprite, Kuat, Fanta e Aquarius Fresh. A fábrica funcionaem São Luís e além da capital, há pontos de distribuição nos municípios de Bacabal e Imperatriz. A distribuição atinge também o estado do Tocantins.
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"Não temos ainda informações gerais. O número de produção só é contabilizado por cada empresa, de forma isolada"
Fabrízio Duailibe, diretor de relações públicas do Sindbebidas
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300 milhões de litros é a produção anual da Renosa, principal fabricante de refrigerantes do estado.
Proibida ainda procura parceiro
A CCBP, empresa pernambucana responsável pela fabricação da cerveja Proibida, ainda não fechou acordo com um distribuidor local, mas a assessoria de comunicação da empresa garantiu que a nova cerveja chegará ao estado ainda este mês. Segundo nota, "a busca continua aberta, a CBBP vai atuar no perfil de distribuidores exclusivos da marca".
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