O projeto do Terminal de Grãos do Maranhão (Tegram), que acaba de ter a aprovação do Tribunal de Contas da União (TCU), fará com que o Maranhão, na próxima década, eleve para até 20% a sua participação na exportação de soja no mercado nacional.
O empreendimento, orçado em R$ 262 milhões na primeira fase, desperta o interesse de empresas que atuam com a armazenagem e exportação de granéis sólidos de origem vegetal, como soja, milho e farelo de soja. Uma das contribuições do Tegram, de acordo com o presidente da Empresa Maranhense de Administração Portuária (Emap) Luiz Carlos Fossati é que ajudará a impulsionar a cadeia do agronegócio no estado e demais regiões da área de influência do Porto do Itaqui.
Com o objetivo de dar maior oportunidade aos investidores, na primeira fase do projeto serão oferecidos quatro lotes para arrendamento, limitada uma unidade por participante. Cada licitante vencedor deverá implantar o seu projeto com construção de um armazém com capacidade estática para até 125 mil toneladas/cada (base soja). Em conjunto, as empresas vencedoras serão responsáveis pela operacionalização do projeto, incluindo todo sistema de recepção e expedição da carga.
"As empresas deverão se consorciar para operacionalização de todo o sistema, assumindo individualmente a obrigatoriedade de movimentação de um volume mínimo anual de carga", explica o Diretor de Planejamento e Desenvolvimento da Emap, Daniel Vinent.
Outros aspectos bastante relevantes são o gerenciamento ambiental da obra e a interligação ferroviária do Porto do Itaqui. A Emap já dispõe do licenciamento ambiental da área. O ramal ferroviário, que conectará o Itaqui à Ferrovia Norte-Sul, de responsabilidade da Vale, já está em fase de finalização do projeto.
Após a publicação do edital, deverá ser obedecido o prazo mínimo de 45 dias para a abertura das propostas. Os licitantes vencedores poderão explorar o negócio por 25 anos, podendo ser prorrogado por igual período.
A primeira fase do Terminal de Grãos do Maranhão deverá entrar em operação em 2013. Em sua segunda fase, com investimentos de mais R$ 76 milhões oriundos da iniciativa privada, a movimentação de grãos poderá dobrar, chegando a 10 milhões de toneladas/ano. A movimentação de grãos será feita inicialmente pelo berço 103 e para a segunda fase será utilizado o berço 100, cuja obra será concluída em 2012.
A contribuição do Tegram para o agronegócio maranhense
A soja é a principal cultura agrícola nacional, tanto em termos de volume de produção quanto de área cultivada. Somada aos seus derivados, a soja é o principal item da pauta de exportação do Brasil. Nos últimos anos, o Sul do país vem perdendo espaço na produção para o Centro-Oeste, especialmente Mato Grosso, já que a região detém 50% desse mercado.
O Maranhão ainda tem uma contribuição nacional pequena na produção e na exportação pelo Porto do Itaqui (6,4%, em 2009, ou 2 milhões de toneladas), mas isso deverá mudar com a implantação do Terminal de Grãos.
Apesar de uma produção ainda tímida no estado, a área de influência do Porto do Itaqui concentra praticamente metade da produção nacional, que é de 67 milhões de toneladas de acordo com dados da safra 2009/2010. Isso dá ao Maranhão uma posição privilegiada frente aos principais mercados consumidores internacionais do país, como China, Japão e Europa.
Outro dado importante é que portos como Santos, Paranaguá e Rio Grande, que juntos concentram o maior volume de exportação da soja brasileira, enfrentam problemas de logística. Com a produção crescente no Centro-Oeste e a oferta de hidrovia e as ferrovias de Integração do Centro-Oeste e da Norte-Sul em operação, surgirá um novo reordenamento da exportação de soja, já que ficará mais barato escoar a produção do agronegócio nacional, como a soja, pelo porto maranhense. O Porto do Itaqui, entre cargas de outros estados, passaria a contar com um incremento significativo da soja produzida no Mato Grosso.
Por outro lado, a maior oferta de grãos no estado pode ser a matéria-prima para a instalação e desenvolvimento da indústria visando o beneficiamento de soja e milho e, conseqüentemente, um impulso para a verticalização da cadeia do agronegócio no estado com a produção e beneficiamento da produção de carne, como frango, agregando valor o produto produzido, consumido e também exportado pelo Maranhão.
O empreendimento, orçado em R$ 262 milhões na primeira fase, desperta o interesse de empresas que atuam com a armazenagem e exportação de granéis sólidos de origem vegetal, como soja, milho e farelo de soja. Uma das contribuições do Tegram, de acordo com o presidente da Empresa Maranhense de Administração Portuária (Emap) Luiz Carlos Fossati é que ajudará a impulsionar a cadeia do agronegócio no estado e demais regiões da área de influência do Porto do Itaqui.
Com o objetivo de dar maior oportunidade aos investidores, na primeira fase do projeto serão oferecidos quatro lotes para arrendamento, limitada uma unidade por participante. Cada licitante vencedor deverá implantar o seu projeto com construção de um armazém com capacidade estática para até 125 mil toneladas/cada (base soja). Em conjunto, as empresas vencedoras serão responsáveis pela operacionalização do projeto, incluindo todo sistema de recepção e expedição da carga.
"As empresas deverão se consorciar para operacionalização de todo o sistema, assumindo individualmente a obrigatoriedade de movimentação de um volume mínimo anual de carga", explica o Diretor de Planejamento e Desenvolvimento da Emap, Daniel Vinent.
Outros aspectos bastante relevantes são o gerenciamento ambiental da obra e a interligação ferroviária do Porto do Itaqui. A Emap já dispõe do licenciamento ambiental da área. O ramal ferroviário, que conectará o Itaqui à Ferrovia Norte-Sul, de responsabilidade da Vale, já está em fase de finalização do projeto.
Após a publicação do edital, deverá ser obedecido o prazo mínimo de 45 dias para a abertura das propostas. Os licitantes vencedores poderão explorar o negócio por 25 anos, podendo ser prorrogado por igual período.
A primeira fase do Terminal de Grãos do Maranhão deverá entrar em operação em 2013. Em sua segunda fase, com investimentos de mais R$ 76 milhões oriundos da iniciativa privada, a movimentação de grãos poderá dobrar, chegando a 10 milhões de toneladas/ano. A movimentação de grãos será feita inicialmente pelo berço 103 e para a segunda fase será utilizado o berço 100, cuja obra será concluída em 2012.
A contribuição do Tegram para o agronegócio maranhense
A soja é a principal cultura agrícola nacional, tanto em termos de volume de produção quanto de área cultivada. Somada aos seus derivados, a soja é o principal item da pauta de exportação do Brasil. Nos últimos anos, o Sul do país vem perdendo espaço na produção para o Centro-Oeste, especialmente Mato Grosso, já que a região detém 50% desse mercado.
O Maranhão ainda tem uma contribuição nacional pequena na produção e na exportação pelo Porto do Itaqui (6,4%, em 2009, ou 2 milhões de toneladas), mas isso deverá mudar com a implantação do Terminal de Grãos.
Apesar de uma produção ainda tímida no estado, a área de influência do Porto do Itaqui concentra praticamente metade da produção nacional, que é de 67 milhões de toneladas de acordo com dados da safra 2009/2010. Isso dá ao Maranhão uma posição privilegiada frente aos principais mercados consumidores internacionais do país, como China, Japão e Europa.
Outro dado importante é que portos como Santos, Paranaguá e Rio Grande, que juntos concentram o maior volume de exportação da soja brasileira, enfrentam problemas de logística. Com a produção crescente no Centro-Oeste e a oferta de hidrovia e as ferrovias de Integração do Centro-Oeste e da Norte-Sul em operação, surgirá um novo reordenamento da exportação de soja, já que ficará mais barato escoar a produção do agronegócio nacional, como a soja, pelo porto maranhense. O Porto do Itaqui, entre cargas de outros estados, passaria a contar com um incremento significativo da soja produzida no Mato Grosso.
Por outro lado, a maior oferta de grãos no estado pode ser a matéria-prima para a instalação e desenvolvimento da indústria visando o beneficiamento de soja e milho e, conseqüentemente, um impulso para a verticalização da cadeia do agronegócio no estado com a produção e beneficiamento da produção de carne, como frango, agregando valor o produto produzido, consumido e também exportado pelo Maranhão.
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