Obras da Vale na região da Serra dos Carajás, para exploração do minério de ferro do bloco D do corpo geológico S11, conta com quase uma centena de máquinas da Solaris. Cerca de 40 plataformas elevatórias, 7 manipuladores e 30 geradores da Solaris estão trabalhando nas instalações situadas na área do município de Canaã dos Carajás, no estado do Pará, para a implantação de um complexo projeto de mineração, o maior do gênero greenfield. Dos 11 bilhões de toneladas existentes no porto inteiro, cerca de 4,2 bilhões de toneladas em reservas estão no bloco D, com um teor médio de ferro de 66,7%. A produção prevista é de 90 milhões de toneladas por ano e todo o minério produzido será levado por meio ferroviário ao terminal marítimo de Ponta da Madeira, em São Luís, no Maranhão. O projeto inclui infraestrutura para exploração da mina, usina de beneficiamento (ou planta de processamento), transportador de minério entre mina e usina, estação de carregamento de trens, ramal ferroviário até a estrada de Ferro Carajás já existente e duplicação da ferrovia. Estrada de Ferro Carajás A Solaris também está presente das obras da Vale de duplicação da ferrovia de Carajás, que possui cinco estações, dez paradas e percorre ao todo 892 km ligando São Luís, Santa Inês, Açailândia, Marabá e Parauapebas. Desde 2010 a Estrada de Ferro Carajás está passa por um processo de duplicação, que pode vir a diminuir os atrasos no transporte de passageiros e cargas da ferrovia. Por causa das chuvas na região, a presença da Solaris deve ser aumentada no número de plataformas e geradores. A ferrovia é especializada no transporte de minérios, que correm das minas da Serra dos Carajás, mas vem promovendo também o transporte de passageiros de longa distância, com cerca de 1.500 usuários/dia. O transporte de passageiros liga as cidades de Parauapebas a São Luís, e é de grande importância para maranhenses e paraenses por se tratar de uum modo seguro e mais barato que a opção rodoviária.
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