Expectativa é saltar de 3,4 milhões de ton de produtos movimentadas em 2015 para 4,5 milhões de ton em 2016
Ampliar fotoDo volume de 4,5 milhões de ton, 65% deverão corresponder à soja
Após encerrar 2015 com movimentação de 3,4 milhões de toneladas, o Terminal de Grãos do Maranhão (Tegram), no Porto do Itaqui, em São Luís, espera elevar este número para até 4,5 milhões de toneladas em 2016. Outra mudança aguardada para este ano é o maior uso de ferrovias, no lugar de rodovias, para trazer soja, milho e farelo de soja das regiões produtoras até o terminal portuário.
"Evidentemente, é preciso acompanhar a falta de chuvas no Matopiba (região formada por áreas do Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia), que pode reduzir o volume esperado, mas a estimativa se baseia nas previsões das próprias empresas que vão escoar a produção pelo Tegram", declarou ao Broadcast Agro, o diretor de Logística e Originação do Grupo CGG, que administra o Tegram, Luiz Claudio Santos. O grupo CGG é resultado do consórcio formado pelas tradings CGG, NovaAgri, Glencore e Amaggi/Louis Dreyfus.
Do volume de 4,5 milhões de toneladas, provenientes especialmente do Matopiba e do nordeste de Mato Grosso, 65% deverão corresponder à soja, 30% ao milho e 5% ao farelo de soja. Diferentemente do que ocorreu no ano passado, quando 2,5 milhões dos 3,4 milhões de toneladas escoadas (73,5% do total) foram levadas ao Tegram em caminhões, este ano a situação deve se inverter, na estimativa do diretor do grupo CGG. Aproximadamente 3 milhões de toneladas de grãos (77% do total estimado) devem chegar pela Ferrovia Norte-Sul e pela Estrada de Ferro Carajás (EFC). A primeira é operada pela VLI, holding cujos acionistas são Vale, Mitsui, FI-FGTS e Brookfield. Já a Estrada de Ferro Carajás é uma concessão da Vale na qual a VLI atua por meio do direito de passagem.
A mudança se deve ao início da operação da primeira moega (grande estrutura para receber granéis) de recepção ferroviária do Tegram, entre agosto e setembro do ano passado. Antes disso, o terminal recebia os grãos trazidos por caminhões por meio de quatro moegas de recepção rodoviária, uma para cada um dos quatro armazéns em operação no Tegram. A entrada em funcionamento da moega ferroviária abriu possibilidade para trazer os grãos por trens.
Antes de chegarem à Ferrovia Norte-Sul, os caminhões são carregados com grãos provenientes do sul do Maranhão, parte da Bahia e norte de Goiás, informa Santos. Partem, então, para Porto Nacional, próximo a Palmas (TO), pátio já integrante da Norte-Sul. Já na ferrovia, seguem para Palmeirante, ao norte do Tocantins, que também recebe grãos do nordeste de Mato Grosso.
Os comboios seguem no sentido do pátio de Açailândia, já no Maranhão, e dali utilizam a Estrada de Ferro Carajás para chegar ao Porto de Itaqui (MA). Atualmente, o Tegram vem recebendo por ferrovia aproximadamente 26 mil toneladas de grãos (soja e milho) por dia.
Um dos efeitos da mudança esperados para 2016 é a redução do número de caminhões que vão para o Tegram. No ano passado, aproximadamente 80 mil veículos levaram 2,5 milhões de toneladas até o terminal portuário. Este ano, a estimativa é de que o volume transportado por rodovias até o local caia para 1,5 milhão de toneladas e o de caminhões, para menos de 50 mil. "Só em fevereiro, 70% do volume que chegou ao terminal veio por trem", disse Santos. Os caminhões, segundo o executivo, percorrem principalmente a BR-222, que sai de Marabá (PA), passa por Açailândia (MA) e cruza com a BR-135, que então leva ao Porto de Itaqui.
"Evidentemente, é preciso acompanhar a falta de chuvas no Matopiba (região formada por áreas do Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia), que pode reduzir o volume esperado, mas a estimativa se baseia nas previsões das próprias empresas que vão escoar a produção pelo Tegram", declarou ao Broadcast Agro, o diretor de Logística e Originação do Grupo CGG, que administra o Tegram, Luiz Claudio Santos. O grupo CGG é resultado do consórcio formado pelas tradings CGG, NovaAgri, Glencore e Amaggi/Louis Dreyfus.
Do volume de 4,5 milhões de toneladas, provenientes especialmente do Matopiba e do nordeste de Mato Grosso, 65% deverão corresponder à soja, 30% ao milho e 5% ao farelo de soja. Diferentemente do que ocorreu no ano passado, quando 2,5 milhões dos 3,4 milhões de toneladas escoadas (73,5% do total) foram levadas ao Tegram em caminhões, este ano a situação deve se inverter, na estimativa do diretor do grupo CGG. Aproximadamente 3 milhões de toneladas de grãos (77% do total estimado) devem chegar pela Ferrovia Norte-Sul e pela Estrada de Ferro Carajás (EFC). A primeira é operada pela VLI, holding cujos acionistas são Vale, Mitsui, FI-FGTS e Brookfield. Já a Estrada de Ferro Carajás é uma concessão da Vale na qual a VLI atua por meio do direito de passagem.
A mudança se deve ao início da operação da primeira moega (grande estrutura para receber granéis) de recepção ferroviária do Tegram, entre agosto e setembro do ano passado. Antes disso, o terminal recebia os grãos trazidos por caminhões por meio de quatro moegas de recepção rodoviária, uma para cada um dos quatro armazéns em operação no Tegram. A entrada em funcionamento da moega ferroviária abriu possibilidade para trazer os grãos por trens.
Antes de chegarem à Ferrovia Norte-Sul, os caminhões são carregados com grãos provenientes do sul do Maranhão, parte da Bahia e norte de Goiás, informa Santos. Partem, então, para Porto Nacional, próximo a Palmas (TO), pátio já integrante da Norte-Sul. Já na ferrovia, seguem para Palmeirante, ao norte do Tocantins, que também recebe grãos do nordeste de Mato Grosso.
Os comboios seguem no sentido do pátio de Açailândia, já no Maranhão, e dali utilizam a Estrada de Ferro Carajás para chegar ao Porto de Itaqui (MA). Atualmente, o Tegram vem recebendo por ferrovia aproximadamente 26 mil toneladas de grãos (soja e milho) por dia.
Um dos efeitos da mudança esperados para 2016 é a redução do número de caminhões que vão para o Tegram. No ano passado, aproximadamente 80 mil veículos levaram 2,5 milhões de toneladas até o terminal portuário. Este ano, a estimativa é de que o volume transportado por rodovias até o local caia para 1,5 milhão de toneladas e o de caminhões, para menos de 50 mil. "Só em fevereiro, 70% do volume que chegou ao terminal veio por trem", disse Santos. Os caminhões, segundo o executivo, percorrem principalmente a BR-222, que sai de Marabá (PA), passa por Açailândia (MA) e cruza com a BR-135, que então leva ao Porto de Itaqui.
Fonte: ESTADÃO CONTEÚDO http://www.portaldbo.com.br/Agro-DBO/Noticias/Tegram-deve-embarcar-mais-graos-e-farelo/15660
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