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sábado, 2 de julho de 2011

MA: Estudo avalia viabilidade técnica para a expansão do Porto do Itaqui


Peritos da Agência de Cooperação Internacional do Japão (Jica) iniciam, no Porto do Itaqui, o Estudo de Viabilidade Técnica e Econômica para a expansão da infraestrutura portuária. O estudo faz parte da missão da agência japonesa de investir em grandes projetos nos países em desenvolvimento e representa a segunda fase dos trabalhos no porto maranhense, iniciados em 2009.

Na quarta-feira (23), executivos da Jica apresentaram uma análise preliminar do projeto ao presidente da Empresa Maranhense de Administração Portuária (Emap), Luiz Carlos Fossati; ao diretor de Planejamento e Desenvolvimento da Emap, Daniel Vinent; ao secretário de Estado de Indústria e Comércio, Maurício Macedo e o adjunto, David Braga Fernandes, em reunião na sede administrativa da Emap. “Em nossa última visita ao estado, formamos o comitê gestor composto por representantes da Emap, Jica e Governo do Maranhão para acompanhamento do estudo”, destacou Hiroyuki Nakazono, oficial sênior da Jica Brasil, do Departamento da América Latina e Caribe.

Na ocasião, foi demonstrada a análise preliminar do que será realizado nos próximos meses, com base no projeto de expansão portuária - fruto da primeira fase do estudo da Jica no Maranhão - que prevê a construção de mais dois berços, o 98 e o 99, no Porto do Itaqui.

A segunda fase do estudo consiste em demonstrar a viabilidade técnica e econômica dessa expansão. Os dois novos berços devem atender à demanda dos investimentos em instalação no Maranhão, como a termelétrica MPX Itaqui, Refinaria Premium I, da Petrobras, dentre outros. Além de atender à futura expansão do projeto do Terminal de Grãos do Maranhão (Tegram).

“A nossa expectativa em receber esse estudo e viabilizar a expansão do Porto do Itaqui é muito grande”, frisou o presidente da Emap, Luiz Carlos Fossati aos japoneses.

Pela Jica participaram da exposição na Emap os empresários Hiroyuki Nakazono, oficial sênior da Jica Brasil, do Departamento da América Latina e Caribe; Masayuki Eguchi, representante sênior da Jica Brasil e Julio Akira Inoue, coordenador de Projetos da Jica Brasil.

Segundo Júlio Akira Inoue, coordenador de Projetos da Jica Brasil, com o estudo de cooperação, os dois países ganham, já que a expansão do Porto irá otimizar o escoamento da produção, inclusive, a exportação de cargas para o Japão. “Além de cooperarmos com a desigualdade social no Estado do Maranhão, os produtos podem ficar mais baratos ao chegar ao nosso país, assim contribuímos também para a estabilidade de preços”, disse Akira. O técnico afirmou que a escolha pelo Itaqui deu-se, principalmente, pelas vantagens naturais apresentadas pelo porto, em especial, sua profundidade.

Oito peritos da agência japonesa devem ficar em São Luís por oito meses, período para o qual está prevista a conclusão do estudo. “De posse das informações sobre viabilidade, o Governo do Maranhão poderá obter recursos para o financiamento dessas obras”, disse o secretário Maurício Macedo.
Agência Maranhão

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