Alex Ricciardi
http://www.dci.com.br
São Paulo - O setor portuário brasileiro contabilizou um aumento de 7,1% do volume de carga movimentada no primeiro semestre deste ano sobre o volume de idêntico período de 2010. Passaram pelos portos 412 milhões de toneladas. As cargas que mais contribuíram para tal expansão foram as de fertilizantes/adubos, as de produtos siderúrgicos e bauxita. Os dados foram divulgados ontem pela Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq), e apontam uma tendência: os portos brasileiros operados pela iniciativa privada mantiveram (e até ampliaram ligeiramente) sua vantagem em movimentação de carga sobre os públicos.
Nos primeiros seis meses do ano, 66,8% da carga foram movimentados pelos terminais privativos, e 33,2%, pelos públicos. No mesmo período de 2010 os portos privativos movimentaram 66,4% da carga brasileira, e os públicos, 33,6%. "A ingerência política que ainda se abate sobre nossos portos públicos prejudica sua eficiência e é a razão dessa liderança dos terminais privados", crava o consultor em transporte marítimo e portuário Osvaldo Agripino, da Agripino, Dutra & Schiessi Advogados.
"Esta situação vem melhorando pouco a pouco desde 2007, quando foi criada a Secretaria Especial de Portos para melhorar a gestão estatal da atividade, mas ainda está longe do ideal", observa ele.
Conforme dados da Antaq, os terminais de uso privativos (TUPs) que nos primeiros seis meses de 2011 exibiram as maiores taxas de crescimento foram: Alumar, no Maranhão (61,8%), Porto Trombetas, no Pará (23%), Almirante Barroso, em São Paulo (13,1%), Ponta da Madeira, também no Maranhão (8,9%) e Ponta de Ubu, no Espírito Santo (5,8%).
Conforme as informações do setor, em 2010 a movimentação de carga em portos nacionais bateu um recorde histórico: 833 milhões de toneladas no ano. Ou seja, o crescimento de pouco mais de 7% vem em cima de uma base forte. "Acho que há boas chances de que em 2011 seja superada esta marca de 2010 - tudo vai depender do desempenho de nossa economia até o final do ano", pondera Agripino. "Nossas leis para a atividade portuária estão atualizadas e são de boa qualidade. Falta que sejam respeitadas de fato, além de avançarmos em boas práticas de gestão no setor", crê o especialista.
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São Paulo - O setor portuário brasileiro contabilizou um aumento de 7,1% do volume de carga movimentada no primeiro semestre deste ano sobre o volume de idêntico período de 2010. Passaram pelos portos 412 milhões de toneladas. As cargas que mais contribuíram para tal expansão foram as de fertilizantes/adubos, as de produtos siderúrgicos e bauxita. Os dados foram divulgados ontem pela Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq), e apontam uma tendência: os portos brasileiros operados pela iniciativa privada mantiveram (e até ampliaram ligeiramente) sua vantagem em movimentação de carga sobre os públicos.
Nos primeiros seis meses do ano, 66,8% da carga foram movimentados pelos terminais privativos, e 33,2%, pelos públicos. No mesmo período de 2010 os portos privativos movimentaram 66,4% da carga brasileira, e os públicos, 33,6%. "A ingerência política que ainda se abate sobre nossos portos públicos prejudica sua eficiência e é a razão dessa liderança dos terminais privados", crava o consultor em transporte marítimo e portuário Osvaldo Agripino, da Agripino, Dutra & Schiessi Advogados.
"Esta situação vem melhorando pouco a pouco desde 2007, quando foi criada a Secretaria Especial de Portos para melhorar a gestão estatal da atividade, mas ainda está longe do ideal", observa ele.
Conforme dados da Antaq, os terminais de uso privativos (TUPs) que nos primeiros seis meses de 2011 exibiram as maiores taxas de crescimento foram: Alumar, no Maranhão (61,8%), Porto Trombetas, no Pará (23%), Almirante Barroso, em São Paulo (13,1%), Ponta da Madeira, também no Maranhão (8,9%) e Ponta de Ubu, no Espírito Santo (5,8%).
Conforme as informações do setor, em 2010 a movimentação de carga em portos nacionais bateu um recorde histórico: 833 milhões de toneladas no ano. Ou seja, o crescimento de pouco mais de 7% vem em cima de uma base forte. "Acho que há boas chances de que em 2011 seja superada esta marca de 2010 - tudo vai depender do desempenho de nossa economia até o final do ano", pondera Agripino. "Nossas leis para a atividade portuária estão atualizadas e são de boa qualidade. Falta que sejam respeitadas de fato, além de avançarmos em boas práticas de gestão no setor", crê o especialista.
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