O grupo EBX estuda parcerias para entrar no segmento de fertilizantes, segundo o dono da empresa, Eike Batista. A Vale é uma das opções. O objetivo seria uma sociedade onde se utilizasse gás natural produzido pela OGX, empresa de petróleo e gás de Eike, como matéria-prima.
"A Vale pode precisar de gás para industrializar alguns minérios, gerando energia. Mas também para fazer fertilizantes, amônia", disse. "Aí você arruma sócio que tenha know-how e eu entro com gás", afirmou o empresário, para quem o acordo pode formar "uma indústria gigante".
A OGX descobriu recentemente uma megarreserva de gás natural na bacia do Parnaíba, perto do Maranhão, onde a Vale tem fábricas de nitrogenados. "Cada vez que se encontra mais gás, tem de se procurar mais mercado."
Eike disse que a venda de gás poderia ser feita a US$ 5 (R$ 8,90) o milhão de BTU (unidade térmica britânica, que mede o poder calorífico do combustível), preço que "competitivo", segundo ele.
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