O GLOBO
- Há demanda crescente por minerais no mundo, o que tem elevado os preço. Isso desperta interesse dos investidores, nacionais e internacionais, por áreas antes despercebidas. O aporte de recursos só vai aumentar - diz o gerente de dados econômicos do Ibram, Antonio Lannes.
O preço médio da tonelada de potássio, por exemplo, passou de US$ 192 em 2005 para US$ 374 em 2010, alta de 95%. O ouro, que superou a marca de US$ 1.600 a onça-troy (31,1g) semana passada, viu seu preço médio saltar 200% naquele período. Isso motivou dois projetos numa área remota no Maranhão, conhecida como Gurupi, no Noroeste do estado e onde se pratica o garimpo ilegal. Juntas, as duas novas minas vão produzir 210 mil onças por ano ou seis toneladas anuais, 10% da produção nacional em 2010.
Um dos projetos é da Aurizona, controlada pela canadense Luna Gold, que já investiu cerca de US$ 64 milhões na unidade. A operação começou em junho de 2010, marcando o início da produção de ouro em escala comercial no Maranhão. Sua concorrente, a Jaguar Mining deve iniciar a atividade em 2013, com investimento de US$ 277 milhões. A empresa é um exemplo de como o capital estrangeiro abre seu caminho no Brasil. Ela foi fundada no Canadá em 2002, por engenheiros brasileiros que se associaram a um grupo americano, e só atua no Brasil.
- O setor de mineração é de alto risco. O Canadá tem tradição de investir nesse segmento e facilidades de captação de recursos - explica o vice-presidente de geologia e engenharia da Jaguar Mining, Adriano Nascimento.
fonte:O GLOBO
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