No desenvolvimento da nova fronteira agrícola do Brasil, a trading nacional Ceagro destaca-se com investimentos de R$ 60 milhões em armazenagem. O aporte destina-se à construção de três estruturas, com capacidade total para 100 mil toneladas de grãos, no Mato Grosso e no Tocantins. E integra as principais obras de infraestrutura do setor agropecuário, liderado pela iniciativa privada, em sua expansão pelo centro-norte do País.
Os armazéns estão sendo erguidos nos Municípios de Querência (MT), Burupi e Porto Nacional (TO), onde devem ser utilizados já na colheita de 2012/2013, entre fevereiro e março do ano que vem. Em posse de 65 mil hectares, arrendados ou de fornecimento exclusivo, a Ceagro pretende colher um milhão de toneladas de soja e milho e exportar metade desse volume no período. Sua perspectiva, com isso e mais a venda de insumos, é faturar R$ 1 bilhão até junho de 2013 — a contar de julho último.
Ligada à multinacional Los Grobos, a companhia lidera a exploração do território conhecido por Matopiba, formado pelos estados de Maranhão, Tocantins e Piauí e pelo oeste da Bahia, além de manter negócios em algumas regiões do centro-oeste. Os negócios se baseiam não só na comercialização de grãos, mas também no fornecimento de agroquímicos, a respeito de que vale registrar a inauguração, em janeiro, de uma fábrica de adubos em São Luiz (MA), depois de investimento de R$ 17 milhões.
Na última temporada (2011/2012), a Ceagro havia plantado 54 mil hectares, colhido 750 mil toneladas de grãos e faturado R$ 750 milhões, com a exportação de 350 mil toneladas, de acordo com seu diretor-executivo (CEO), Paulo Fachin.
“A empresa está focada em regiões de fronteira e desenvolvimento. O modelo de assistência técnica, fornecimento de insumos e, mais à frente, recebimento e exportação de grãos, sempre deu muito certo no Matopiba. E, agora, com a demanda crescente pela produção brasileira, também se expande por Mato Grosso e Goiás”, disse ele, num encontro em Goiânia (GO), ao DCI.
“A Região Norte nos dá certa facilidade para o escoamento da produção”, afirmou Fachin, considerando projetos logísticos como a Estrada de Ferro Carajás, operada pela mineradora Vale em cinco cidades maranhenses e que se liga à Ferrovia Norte-Sul. O novo armazém da Ceagro em Porto Nacional, inclusive, está inserido no terminal intermodal da ferrovia federal. O executivo também destacou a construção do Terminal de Grãos do Maranhão (Tegram), complexo portuário com entrega prevista para 2019, em São Luís, que deve levar o estado à terceira posição na exportação brasileira de grãos. Para Fachin, este é uma das maiores atratividades logísticas, ainda em fase de planejamento e concessão, da nova fronteira agrícola.
O CEO da Ceagro reconhece — e torce o nariz para — o fato de que o governo federal, conforme matéria publicada por este diário, se ausenta dos projetos de desenvolvimento do Centro-norte. “Todas as obras, como o Tegram, são da iniciativa privada”, frisou o empresário, durante o lançamento da Expedição Safra 2012 – viagem pelo Matopiba promovida pela Gazeta do Povo, do Paraná.
GlobalizaçãoA Companhia de Agroquímicos do Maranhão — nome original já descartado pela empresa —, hoje Ceagro, surgiu em 1995 na cidade de Balsas (MA), dedicada exclusivamente ao comércio de defensivos agrícolas.
Entre 2004 e 2007, a companhia se expandiu pelos estados da nova fronteira agrícola, integrando-se, no ano seguinte, ao grupo argentino Los Grobos, que também comercializa grãos produzidos na Argentina e no Uruguai.
Atualmente administrada com capital aberto, a Ceagro dispõe de 51 unidades comerciais espalhadas pelo Brasil, entre lojas de insumos e pontos de recebimento, beneficiamento e comercialização de grãos.
Quanto às terras, são arrendadas de produtores rurais, além de estabelecer contratos de fornecimento exclusivo junto aos agricultores pelo País.
Neste ano, o grupo Mitsubishi, que exporta produtos à Ásia, comprou 20% das ações da companhia brasileira (até então, 100% nacional). Além disso, a empresa de tecnologia SAP fechou parcerias na área de TI com a Ceagro.
O objetivo é fornecer suporte completo e integrado para as operações da empresa, otimizando os processos e reduzindo o tempo dos trabalhos administrativos e financeiros. Além disso, os novos sistemas deverão garantir uma infraestrutura que permita rápida absorção e crescimento de novas operações e negócios.
Fonte:Panorama Brasil
Os armazéns estão sendo erguidos nos Municípios de Querência (MT), Burupi e Porto Nacional (TO), onde devem ser utilizados já na colheita de 2012/2013, entre fevereiro e março do ano que vem. Em posse de 65 mil hectares, arrendados ou de fornecimento exclusivo, a Ceagro pretende colher um milhão de toneladas de soja e milho e exportar metade desse volume no período. Sua perspectiva, com isso e mais a venda de insumos, é faturar R$ 1 bilhão até junho de 2013 — a contar de julho último.
Ligada à multinacional Los Grobos, a companhia lidera a exploração do território conhecido por Matopiba, formado pelos estados de Maranhão, Tocantins e Piauí e pelo oeste da Bahia, além de manter negócios em algumas regiões do centro-oeste. Os negócios se baseiam não só na comercialização de grãos, mas também no fornecimento de agroquímicos, a respeito de que vale registrar a inauguração, em janeiro, de uma fábrica de adubos em São Luiz (MA), depois de investimento de R$ 17 milhões.
Na última temporada (2011/2012), a Ceagro havia plantado 54 mil hectares, colhido 750 mil toneladas de grãos e faturado R$ 750 milhões, com a exportação de 350 mil toneladas, de acordo com seu diretor-executivo (CEO), Paulo Fachin.
“A empresa está focada em regiões de fronteira e desenvolvimento. O modelo de assistência técnica, fornecimento de insumos e, mais à frente, recebimento e exportação de grãos, sempre deu muito certo no Matopiba. E, agora, com a demanda crescente pela produção brasileira, também se expande por Mato Grosso e Goiás”, disse ele, num encontro em Goiânia (GO), ao DCI.
“A Região Norte nos dá certa facilidade para o escoamento da produção”, afirmou Fachin, considerando projetos logísticos como a Estrada de Ferro Carajás, operada pela mineradora Vale em cinco cidades maranhenses e que se liga à Ferrovia Norte-Sul. O novo armazém da Ceagro em Porto Nacional, inclusive, está inserido no terminal intermodal da ferrovia federal. O executivo também destacou a construção do Terminal de Grãos do Maranhão (Tegram), complexo portuário com entrega prevista para 2019, em São Luís, que deve levar o estado à terceira posição na exportação brasileira de grãos. Para Fachin, este é uma das maiores atratividades logísticas, ainda em fase de planejamento e concessão, da nova fronteira agrícola.
O CEO da Ceagro reconhece — e torce o nariz para — o fato de que o governo federal, conforme matéria publicada por este diário, se ausenta dos projetos de desenvolvimento do Centro-norte. “Todas as obras, como o Tegram, são da iniciativa privada”, frisou o empresário, durante o lançamento da Expedição Safra 2012 – viagem pelo Matopiba promovida pela Gazeta do Povo, do Paraná.
GlobalizaçãoA Companhia de Agroquímicos do Maranhão — nome original já descartado pela empresa —, hoje Ceagro, surgiu em 1995 na cidade de Balsas (MA), dedicada exclusivamente ao comércio de defensivos agrícolas.
Entre 2004 e 2007, a companhia se expandiu pelos estados da nova fronteira agrícola, integrando-se, no ano seguinte, ao grupo argentino Los Grobos, que também comercializa grãos produzidos na Argentina e no Uruguai.
Atualmente administrada com capital aberto, a Ceagro dispõe de 51 unidades comerciais espalhadas pelo Brasil, entre lojas de insumos e pontos de recebimento, beneficiamento e comercialização de grãos.
Quanto às terras, são arrendadas de produtores rurais, além de estabelecer contratos de fornecimento exclusivo junto aos agricultores pelo País.
Neste ano, o grupo Mitsubishi, que exporta produtos à Ásia, comprou 20% das ações da companhia brasileira (até então, 100% nacional). Além disso, a empresa de tecnologia SAP fechou parcerias na área de TI com a Ceagro.
O objetivo é fornecer suporte completo e integrado para as operações da empresa, otimizando os processos e reduzindo o tempo dos trabalhos administrativos e financeiros. Além disso, os novos sistemas deverão garantir uma infraestrutura que permita rápida absorção e crescimento de novas operações e negócios.
Fonte:Panorama Brasil
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