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Um novo terminal de exportação de grãos em São Luís, no Maranhão, elevará a capacidade do porto de Itaqui para 15 milhões de t por ano em 2020, contra as atuais 2,5 milhões.
A pedra fundamental da ampliação será lançada em uma cerimônia no local na quarta-feira, informou a Empresa Maranhense de Administração Portuária (Emap) nesta terça-feira.
O objetivo das autoridades é de que Itaqui seja, nos próximos anos, um dos portos brasileiros com maior capacidade instalada para armazenagem e exportação de soja, milho e farelo, criando uma alternativa de logística para produtores do Norte, Nordeste e Centro-Oeste.
O Terminal de Grãos do Maranhão (Tegram) "vai criar nova logística e gerar economia para produtores de grãos do Arco Norte do país", disse a Emap, em nota.
"Quando o Tegram estiver operando em sua capacidade plena, cerca de 11,5% da produção de grãos do País vai passar pelo Itaqui", estima a empresa. O projeto está sendo instalado ao lado dos gigantescos terminais de minério de ferro da Vale. A operação de navios deverá se beneficiar de um dos calados mais profundos do País, facilitando o acesso de navios de grande porte e pesados.
O porto está conectado à malha ferroviária da Vale e deverá ajudar o escoamento de grãos de novas fronteiras agrícolas como Maranhão, Piauí e Tocantins (Mapito), através da ferrovia Norte-Sul, que cruza estas regiões e está em expansão.
Atualmente, boa parte da produção de grãos do Centro-Oeste brasileiro é escoada para os portos de Santos e Paranaguá, primordialmente em caminhões. A viagem é longa e cara, como mostrou uma reportagem especial da Reuters nesta semana.
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