Empresa deve utilizar duas sondas para perfuração e mais duas para desenvolvimento
Eduardo Karrer, diretor-presidente da MPX Energia está confiante que 2013 será um ano cheio de resultados para a companhia. O executivo afirmou que nos planos da empresa está a perfuração, em parceria com a OGX, de 15 poços localizados na Bacia do Parnaíba. “Esse dado pode ser ajustados já que consideramos a possibilidade de aparecerem locações adicionais.”
A companhia, que atualmente possui cinco sondas utilizadas na exploração, já estuda mudanças para o próximo ano.
Segundo Karrer, no plano inicial está programada a utilização de duas sondas para perfuração e mais duas para o desenvolvimento da produção localizada ao sul de Gavião Real e Bom Jesus. “Podemos utilizar mais uma sonda na perfuração se for necessário mas só vamos definir isso no ano que vem.” A MPX tem uma das sondas com prazo de vencimento no segundo trimestre de 2013. A empresa informou que estuda a possibilidade de renovar o contrato do equipamento.
O diretor financeiro da MPX, Rudolph Ihns resaltou que a companhia deve apresentar um resultado acentuado no quarto trimestre, impacto principalmente, pelo início de operação da Usina Termelétrica Pecém I, com capacidade instalada de 360 megawatts (MW). “No terceiro trimestre a receita veio da comercializadora de energia, mas já teve colaboração de Pecém I - que opera em fase de teste”, destacou o executivo que espera espera por melhora já no quarto trimestre deste ano, mas com os ganhos sendo acentuados no próximo ano. Além disso, o executivo informou que deve ocorrer neste quarto trimestre a aquisição da Mabe (consorcio que está construindo três termelétricas no Brasil).
No acumulado dos nove meses do ano, a MPX investiu R$ 1,4 bilhões e afirmou que mantém os planos de encerra o ano com um aporte total próximo a R$ 2 bilhões.
Os executivos da MPX também informaram que vão avaliar no próximo mês a possibilidade de dar continuidade nos projetos localizados no Chile, por meio da joint venture com a empresa alemã E.ON.
As empresas iniciaram o projeto da termoelétrica Castilla, estimado em US$ 5 bilhões, que foi rejeitado pela Suprema Corte do país. “Temos interesse no Chile, só ainda não sabemos se vamos apresentar o projeto Castilla ou se vamos considerar outros projetos”, afirmou Bruno Chevalier, diretor de desenvolvimento de projetos e sustentabilidade da MPX.
Brasil Econômico - Rafael Palmeiras | 13/11/2012
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