O Maranhão ocupa a 13º posição Nacional e a 4º do Norte/Nordeste
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As exportações do couro maranhense bateram novo recorde no mês de julho. Os dados, divulgados este mês pela Secretaria de Comércio Exterior (Secex), com apuração do Centro das Indústrias de Curtumes do Brasil (Cicb), mostra que o Maranhão, de janeiro a julho, exportou US$ 3.374.707 (Valor FOB), valor 99,7% maior que o mesmo período de 2015 e 64,3% maior comparado a 2014.
Com os números, o Maranhão reafirma sua posição de 13º maior exportador do país e o 4º maior do Norte/Nordeste.
Os dados também demonstram que os incentivos e o fomento à cadeia da carne e couro, promovidos pelo Governo do Estado, estão gerando resultados satisfatórios e concretos para o setor, mesmo em um momento de crise.
Analisando os dados divulgados pela Secex percebe-se uma clara diminuição das exportações dos principais polos – Rio Grande do Sul, São Paulo e Goiás. Juntos, os três estados perderam 37,5% das exportações, comparados a 2015. O Paraná, 4º maior exportador do país, teve retração de mais de 20%.
Na outra ponta da tabela, o Maranhão é o único estado com mais de 90% de aumento nas exportações, seguido do Tocantins, com 72% e Sergipe, que teve aumento de 32%. Todos os demais estados tiveram queda nas exportações.
Segundo o Cicb, a nível nacional dois movimentos contrários dão o tom das exportações de couros e peles do Brasil em seu balanço do ano. Se, por um lado, há crescimento de área comercializada junto ao mercado externo, mantendo plantas em atividade integral no país, por outro, o resultado em dólares mostra queda em função da taxa cambial, com dificuldades no fechamento de novos negócios.
Em julho, foram exportados 14,865 milhões de metros quadrados (alta de 4,3% sobre julho do ano passado), somando um total de US$ 159,2 milhões (queda de 13,5% ante o mesmo mês de 2015).
Incentivos do Governo à cadeia carne e couro
Desde o início da gestão do governador Flávio Dino, ações de fomento à cadeia produtiva estão sendo organizadas pelas secretarias de Indústria e Comércio (Seinc) e Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti).
Essas ações visam o adensamento de toda a cadeia, promovendo a produtividade, a industrialização da produção e a valorização da vocação produtiva local, com estímulo ao pequeno produtor rural.
A região de Ribeirãozinho, distante 35 km de Imperatriz, é considerada o maior polo coureiro do estado. Com quatro curtumes que, juntos, somam 1.500 postos de trabalho, a cidade será a primeira a receber um Centro Vocacional Tecnológico (CVT) voltado exclusivamente para o couro. Um projeto piloto, inaugurado em julho pelo governador Flávio Dino, já está em funcionamento.
As aulas, teóricas e práticas, são ministradas por professores capacitados pela Secti. A ação vai sanar um antigo problema dos curtumes: a falta de mão de obra qualificada, o que vinha impossibilitando um maior crescimento do setor na região.
Por meio da Secretaria de Estado da Infraestrutura (Sinfra), o município receberá investimentos para o asfaltamento da Zona Industrial, beneficiando todos os moradores.
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