EXPORTAÇÃO
LOC/REPORTER: Espalhar-se pelo Brasil e cruzar o oceano Atlântico até chegar à cozinha e às mesas dos consumidores na Europa e na Ásia. Esse é o caminho dos grãos produzidos no Mato Grosso que são escoados pela Ferrovia Norte-Sul, a FNS. Do terminal de Colinas, no Tocantins, onde a viagem começa, até o Porto de Itaqui, no Maranhão, são cerca de 200 quilômetros. Esse é o trecho operado pela Vale. De acordo com o analista de mercado da empresa, Wiliam Almeida, o transporte dos produtos pela ferrovia até o porto maranhense garante mais segurança, rapidez e economia aos produtores da região.
TEC/SONORA: William Almeida – Analista de Mercado da Vale
"Esse porto é o porto que fica mais próximo do Canal do Panamá, que é a ligação com alguns clientes na Ásia, além de estar mais perto também da Europa. Então, você consegue reduzir a distância, comparativo aos portos do Sul, em três, quatro, cinco, até sete dias. Além, é claro, de ser mais uma opção para o produtor. Então isso aí viabiliza o corredor como um todo: o cliente da China, ele vê com bons olhos comprar soja do Mato Grosso saindo do Porto de Itaqui."
LOC/REPORTER: Segundo William Almeida, para distâncias como as que separam as fazendas de grãos no interior do Brasil dos corredores de exportação, as linhas do trem são a opção mais adequada, pois reduzem custos e proporcionam maior rapidez no transporte. O trecho de Colinas ao Porto de Itaqui opera desde 2010 e, no último ano, transportou cerca de dois milhões de toneladas de milho e soja. Antes do próximo período de colheita, a Vale pretende inaugurar um novo terminal a 50 quilômetros de Palmas e um novo armazém para ampliar a capacidade da ferrovia para três milhões de toneladas de grãos por ano.
Reportagem, Ivana Sant'Anna
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