SÃO LUÍS - Começa, esta semana, uma série de Feiras Territoriais de Economia Solidária e Agricultura Familiar, promovida pela Secretaria de Estado de Trabalho e de Economia Solidária (Setres), em parceria com o Fórum Estadual de Economia Solidária (Feesma) e a Delegacia Federal de Desenvolvimento Agrário (DFDA). As feiras acontecerão entre agosto e dezembro, em 11 Territórios Rurais do Estado, encerrando-se com a grande Feira Estadual, que acontecerá em São Luís.
As Feiras de Economia Solidária e Agricultura Familiar funcionam como um importante espaço de comercialização direta, dando maior visibilidade à produção dos empreendimentos solidários e estabelecendo relações saudáveis entre produtores e consumidores, procurando fortalecer a ideia de um consumo consciente e responsável dos produtos e serviços de origem solidária.
Para a realização das feiras, uma grande cadeia de parceiros foi formada, dentre órgãos estaduais e federais, além de entidades da sociedade civil organizada, movimentos sociais e bancos públicos.
"Quanto mais ampla for a rede de apoiadores, mais fortalecida fica a rede de produtores", destacou José Antônio Heluy, secretário de Trabalho e Economia Solidária. "A ação conjunta dos parceiros é que possibilita, aos produtores, o acesso à qualificação para empreendedorismo, ao microcrédito, ao escoamento da produção e à articulação entre os grupos", garantiu.
Para Mariana Nascimento, coordenadora de Economia Solidária da Setres, "as feiras são uma importante estratégia de comercialização, divulgação da produção e ampliação dos contatos entre empreendimentos, fundamental para a organização e desenvolvimento do seguimento", disse.
Baixada Ocidental - O Território Rural que inaugura a série de Feiras é o da Baixada ocidental, reunindo grupos produtores dos 19 municípios da região, a saber: Alcântara, Apicum-Açu, Bacuri, Bacurituba, Bequimão, Cajapió, Cedral, Central do Maranhão, Cururupu, Guimarães, Mirinzal, Pinheiro, Porto Rico do Maranhão, Peri Mirim, Presidente Sarney, Santa Helena, Serrano do Maranhão, Turiaçu e Turilândia.
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Com forte vocação para a mandiocultura, produção de mel e seus derivados, além de farta produção de artesanato em palha de buriti, os grupos produtores da Baixada Ocidental participarão de oficinas de capacitação sobre Comercialização e Consumo Solidário, além de palestras mais práticas, como a que será ministrada pela Agerp, sobre os efeitos das queimadas.
imirante.com
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